segunda-feira, 20 de julho de 2015

Como não homenagear meus  melhores amigos no dia de hoje.
São eles, que nunca faltaram e nunca faltarão ..
Minha família: minha esposa e companheira Cristina, minha princesa Sofia, Meu pai e minha mãe,
Com todo respeito a los outros, grandes amigos que aqui não citei, são esses que homenageio hoje, como ser diferente...
A base de tudo está na Família, nossa primeira Igreja,

Essa música, é a cara do meu pai, e a cara do meu saudoso avô: João Pimentel Gomes

Esses seus cabelos brancos, bonitos
Esse olhar cansado, profundo
Me dizendo coisas, um grito
Me ensinando tanto, do mundo...
E esses passos lentos, de agora
Caminhando sempre comigo
Já correram tanto na vida
Meu querido, meu velho, meu amigo

Sua vida cheia de histórias
E essas rugas marcadas pelo tempo
Lembranças de antigas vitórias 
Ou lágrimas choradas ao vento
Sua voz macia me acalma 
E me diz muito mais do que eu digo
Me calando fundo na alma
Meu querido, meu velho, meu amigo

Seu passado vive presente
Nas experiências contidas
Nesse coração consciente
Da beleza das coisas da vida
Seu sorriso franco me anima 
Seu conselho certo me ensina
Beijo suas mãos e lhe digo
Meu querido, meu velho, meu amigo

Eu já lhe falei de tudo,
Mas tudo isso é pouco
Diante do que sinto...
Olhando seus cabelos tão bonitos,
Beijo suas mãos e digo
Meu querido, meu velho, meu amigo
Fico imaginando, realmente faço essa viagem temporal, quando o Senhor pediu a construção da Arca da Aliança. Um lugar para guardar a pedra contendo os mandamentos que o Senhor Deus, ditou a Moisés, confeccionado de acordo com orientações divinas, passadas ao profeta que liderou a libertação do seu povo.
Quão sagrado não era a Arca, quanto respeito não se tinha por ela.
Pois, bem, continuemos nossa viagem no tempo, e vamos aos tempos de Maria.
Sim, Maria, amigos, se a Arca da Aliança era sarada, o que dirá do primeiro sacrário, Maria levava consigo o Santo dos Santos em seu ventre, o salvador do mundo, o nosso salvador, o filho de Deus que por nós deu a vida, e sofreu morte de Cruz, para redimir nossos pecados.
Então não há como, não render homenagens à Nossa Senhora, a mãe de Jesus, co-redentora, bendita entre as mulheres.
No episódio das bodas de Canãa, penso em Maria, não só como intercessora, mas como uma Senhora carinhosa com os seus, e do detalhe. Sim, tem horas que o Vinho acaba na nossa vida, acaba a esperança, abate uma tristeza e aí, pergunta a Maria, ela vai dizer o que disse aos servos do noivo, “façam tudo que ele vos disser” e vai entregar sua situação à Jesus, mesmo que ele diga, “Mulher, que eu tenho a ver com isso”, ele não vai negar o pedido da mãe. Ele sabe que não foi por acaso que ela o pediu.
No final do Evangelho de João, aí sim, é que a sensação de entrega é ainda maior, Jesus olha para João, e mesmo não sendo filho de sangue de Maria, lhe diz “ Maria, eis aí teu filho”, Olha para João e fala – “João, eis aí tua mãe”.
Como não se emocionar na leitura desse Evangelho, Jesus está dizendo pra mim, João eis aí tua mãe, rsss, até o nome é o mesmo, e tá dizendo pra Maria, Maria eis aí teu filho.
Ganhei uma filiação, mais uma mãe. Já tenho uma mãe MARAVILHOSA que Deus me deu, com quem converso muito sobre as coisas daqui, da terrinha...Nessa leitura, entendo que ganhei uma mãe também no céu, com quem posso contar, rezar, desabafar, conversar, as coisas da terra e as coisas do alto.
Desculpem os incrédulos, mas para mim, Maria, é digna das homenagens que recebe hoje, se eis a minha humilde homenagem, repetindo as palavras do Anjo Gabriel
“Ave Maria, Cheia de Graça. O Senhor é convosco, bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre Jesus”

Roga por mim Santa mãe de Deus, agora e na hora da minha morte, amém, assim seja.
A PRIMEIRA VEZ

Muitas coisas dão aquele frio na barriga, não é mesmo ?
A primeira vez,, o primeiro beijo, a primeira vez que se fala em público, o primeiro dia no colégio novo, a primeira namoradinha, são tantas primeiras vezes que a vida nos proporciona.
Quero falar aqui, de um dos momentos mais importantes da minha vida, a minha primeira Eucaristia.
Faz tempo, muito tempo.
Foi numa manhã de sábado, na capela das Missionárias, na Rui Barbosa.
Estava em Jejum, ansiedade pura, ia pela primeira vez receber Cristo Eucarístico, e nem tinha ideia do tamanho daquilo, foi tudo perfeito.
Sou catequista, e confesso, que cada primeira comunhão dos meus meninos, é como se fosse a minha.
Digno ? Nunca me senti, até porque não o somos, é misericórdia de Deus, nos deixar chegar tão perto dele.
No domingo, dia 31/05/2015: Lara, Natasha, Moisés, João Vitor, e mais 39 crianças receberam pela primeira vez Cristo Eucarístico.
Foi um ano e meio de preparação, de encontros, de muita paciência rss, deles e nossa.
Mas, o final, ops o começo dessa estória, será feliz.
No sábado passado, eles já conheceram e se emocionam com o sacramento da Reconciliação, eu estava tão tenso quanto eles. Quase não consigo dá sequência ao Ato Penitencial.
Foi um momento ímpar, ver algumas crianças emocionadas....
Outras ainda foram ter com o Senhor, na capela do Santíssimo, já buscando intimidade, com certeza.
Que Nossa Senhora, que foi o primeiro sacrário do SENHOR, ilumine a cada uma dessas crianças, nesse início de caminhada. Que a paz, a paz que só o Cristo pode nos trazer, esteja com essas crianças, sempre, sempre, sempre.
Obrigado por tudo, pela chance de jogar essas sementes e perdão, pelas vezes que não fui testemunho de amor, de vida, de paz....