Uma mistura de tristeza e indiferença.
Também sou humano, depois de ver tantas tragédias, acabamos
sofrendo do mesmo mal.
O mal da indiferença, do “não foi comigo”, e a vida
continua... para alguns.
O que houve na boate em Orlando, mostra cada vez mais a estupidez humana, mostra como existem
pessoas que se acham superiores às outras; e é essa cultura, de se achar
melhor, que produz alguns “julgadores”.
Precisamos aceitar as diferenças, se faz necessário,
entender que as pessoas não são obrigadas a pensar como eu, a acreditar nas
coisas que eu acredito, e isso é normal.
Sou cristão, católico, professo e pratico a minha fé,
pensando no meu Senhor, e no próximo, no sentido de tentar fazer bem, e sem
forçar ninguém a nada, e sem ser chato...rsss.
Assim deve ser, respeito.
Fico imaginando o quão simples seria se as pessoas se
respeitassem mais, não falo nem de amor.
Se as pessoas se amassem mais, arrisco dizer que todos nossos problemas
estariam resolvidos.
Casos como esse, ou outras matanças injustificáveis, por
pura intolerância de gênero, ou até religiosas é que eu não consigo aceitar. Achar
que foi apenas mais uma, e será comentada por uma semana,depois todos esquecem,
passa um tempo e ... lá vem outra.
“É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”,
pensem nisso...
O Renato, não disse que era bom, que seria legal, ele disso,
“é preciso”.
Entendam que é imperativo, e ele está certo.
“Amem-se uns aos outros como eu vos amei”, É imperativo, não
é tipo, se ele torcer pelo teu time, for da sua cor, da sua religião, e sua
opção sexual, ah...abraça que é irmão. Não, não e não, não foi isso que Jesus
disse, ele simplesmente disse – “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei.”
Um misto de revolta, impotência me invade nesse momento,
tudo tão “normal”, mas uma chacina, mais uma manchete de jornal, e nenhuma
melhora na nossa enquanto humanidade.
Postei dia desses, copiei na verdade, que Cristo está muito
mais perto de Madelena, que daqueles que se acham santos, e é verdade. Cristo está
perto dos humildes e mansos de coração, dos sofridos, dos mártires, das vítimas
do nosso egoísmo, dos abandonados. Mas entendam, não é porque Cristo está perto
e bem pertinho desse povo oprimido, que ele está longe de você, se é que me fiz
entender.
Me resta agora, pedir perdão como humano, como cristão...